Um homem estava em viagem e, antes de voltar para casa resolveu fazer seus exercícios diários. Jogou tênis durante uma hora e não teve tempo de se alimentar.

O vôo seria longo e o homem não havia comido nada desde a noite anterior, logo que o avião decolou, começou a passar mal e pediu à aeromoça um copo de suco de laranja, não foi atendido, o avião estava em processo de subida, ele teria que aguardar. Pediu duas, três, quatro vezes, sem sucesso, até que a pessoa que estava ao seu lado percebeu: o homem havia desfalecido, ‘apagou’.

Imediatamente juntaram-se médicos, o desfibrilador foi trazido, iriam começar os procedimentos de reanimação de parada cardíaca em meio a um vôo intercontinental, uma lástima.

Antes de permitir que o processo começasse um dos médicos buscou saber o que ocorrera antes do desmaio. Após 0 segundos de investigação ordenou que parassem tudo e trouxessem um suco de laranja.

O homem tinha hipoglicemia, não havia comido nada aquele dia, estava consciente, mas não conseguia se mexer. A falta de açúcar o tinha feito apagar, por isso ele pedia o suco. A ‘solução’ atacaria o problema errado, o sintoma poderia desaparecer por um tempo, mas a raiz continuaria ali, esperando a próxima oportunidade para atacar.

As organizações sofrem do mesmo mal

Resolver problemas não resolve, eles inevitavelmente voltam.

As causas são muito mais relevantes, ao resolvê-las eliminam-se problemas do presente e do futuro.