A origem da Sabotagem
No século 18, no início da revolução industrial, a produtividade explodiu.
Os teares, por exemplo, chegavam a ser cem vezes mais produtivos que os tecelões. Resultado?
Muito mais roupas sendo feitas e preços muito, muito menores.
Outros resultados?
O trabalho dos tecelões ficou cada vez menos necessário e, portanto, mais barato.
Qual foi a resposta deles?
Quebrar as máquinas, inclusive jogar Sabots (esses sapatos de madeira) e martelos nas máquinas, de forma a quebrá-las e impedir a competição delas com o trabalho deles.
Não deu certo a longo prazo, é claro.
É também claro que a tecnologia aumentou a produtividade e prejudicou os trabalhadores dessa indústria específica, MAS a enorme maioria das pessoas foi beneficiada com a inovação com preços de roupas muito mais baratos.
Da mesma forma que está ocorrendo com o Uber no mundo todo. Taxistas e quem depende dessa indústria vai ser prejudicado, sem dúvida, mas será que para atender à essa parcela da população devemos prejudicar todo o resto?
A inovação não pode ser contida pela revolta de quem perde o emprego por conta dela, mas os governos podem, através da regulação, fazer com que a inovação seja proibitiva, como tem ocorrido com o Uber ou como ocorre com o transporte público no Brasil (no qual é obrigatória a existência de um cobrador) ou os postos de combustíveis (nos quais os frentistas também são obrigatórios).
A fonte é esse vídeo do Mike Munger.