Smith e o poder centralizado

Adam Smith é considerado por muitos o pai da economia moderna.

Alguns também o consideram o pai do liberalismo clássico (embora eu acredite que Cantillon deveria ser, pelo menos, co-autor da façanha).

Smith antecipou em séculos o que seria dito por economistas modernos e, muitas vezes, ainda é incompreendido até hoje.

No trecho a seguir, ele fala sobre o poder do estado a loucura que é achar que o governante é capaz de decidir pelo governado. Muito similar ao que Hayek defenderia mais de 150 anos depois.

O estadista que tentasse orientar pessoas particulares sobre como devem empregar seu capital não somente se sobrecarregaria com uma preocupação altamente desnecessária, mas também assumiria uma autoridade que seguramente não pode ser confiada nem a uma pessoa individual nem mesmo a alguma assembléia ou conselho, e que em lugar algum seria tão perigosa como nas mãos de uma pessoa com insensatez e presunção suficientes para imaginar-se capaz de exercer tal autoridade.

 Adam Smith, A Riqueza das Nações, p. 436 da coleção “Os Economistas”. Aqui. Ou, em Inglês, na p. 350 aqui.

Um dos caras que mais entende de Smith no mundo é o Russ Roberts. Ele tem, inclusive, um livro chamado “Como Adam Smith pode mudar a sua vida” no qual trata de outra obra muito relevante do autor: “A Teoria dos Sentimentos Morais”.

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