Humanos e Robôs
Desde que máquinas e robôs se espalharam pelo mundo já deu para perceber que não é possível, para um humano, competir, em produtividade com uma máquina.
Não dá para imaginar uma pessoa que seja mais capaz, no longo prazo de fazer uma tarefa manual básica (apertar um parafuso, por exemplo), mais rápido que um robô especialista nisso.
Em economia a gente aprende que, “quanto maior a produtividade, mais ricos seremos”, mas não dá para ser, nesse sentido, mais produtivo que um robô.
O que resta para os humanos, então? Tentar competir em velocidade? Sabotar as máquinas? Por quanto tempo isso seria viável?
Parece que a melhor solução é focar aquilo no qual nós somos ruins e ineficientes (e portanto não conseguimos criar algoritmos, e robôs, para nos substituir).
Por exemplo, ciência, arte, criatividade e inovação em geral. Não tem modelo para essas coisas.
Coisas que envolvem relacionamentos, por exemplo, cuidar de pessoas doentes, também entram na mesma categoria.
Deixemos a eficiência para os robôs, vamos nos concentrar naquilo em que somos comparativamente melhores: relacionamentos, criatividade, contato humano, coisas que nos fazem humanos, afinal de contas.
Inspirado no Tom Woods.