Entreter é um negócio

“O atleta não trabalha para ele, mas para promover um show para as pessoas.” a frase do Erich Beting resume perfeitamente o ShowBusiness.

A Champions League entendeu isso faz tempo, as ligas de esportes americanas também. No Brasil ainda se trata o consumidor de entretenimento como se houvesse a necessidade de ele aguentar qualquer coisa por amor ao time, ao cantor, à banda, ao ator ou diretor do filme ou da peça, dependendo do caso.

O fato é que, na maioria dos casos, o consumidor de entretenimento é exatamente isso, um consumidor como outro qualquer, e busca maximizar seus benefícios frente a custos que deverá incorrer.

Na mesma linha o presidente do Bahia, em entrevista à ESPN, falou “meu maior concorrente é a praia“. Está certíssimo, a praia, como ele disse, é entretenimento, assim como é o esporte para a enorme maioria dos torcedores.

O Entretenimento precisa das massas, mas elas não são clientes fiéis, para equalizar as despesas é necessário oferecer um produto que atraia não apenas o apaixonado, mas também o fã ocasional, sem o dinheiro dele a conta não fecha.

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