Esporte é negócio (2): As Américas

Ontem falei sobre o ambiente geral que cerca o esporte como negócio, e disse: “[…] ao contrário dos que acontece nosso outros negócios, ser dominante [no esporte] é ruim. Um esporte que não tem competição, que, à priori, já se conhecem os prováveis (ou muito prováveis) vencedores, perde o apelo junto ao público.”

Nas américas (norte, centro e sul), por motivos culturais, é muito mais fácil para uma pessoa torcer para um time que só conhece pela televisão, isso se torna comum, as pessoas de Goiás torcem por times “grandes” do Rio e de São Paulo, no norte e no nordeste isso é regra. O cidadão tem um time da cidade ou região e outro para o qual ele torce “no Brasil”. Como os encontros entre os dois são raros e/ou quase impossíveis, não há incompatibilidade. Vide jogos dos grandes do Rio em Manaus, no nordeste ou em Brasília, normalmente reúnem dezenas de milhares de pessoas para ver times geralmente bem ruins.

Mas o que esse fato tem de relação com o esporte ser um negócio?

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