Turismo e Estratégia – Parte 3
Antes de ontem e Ontem dei uma geral sobre a importância do turismo no mundo e no Norte do Brasil, essa terceira parte trata mais especificamente da região do Tapajós.
Os dados mostram que no Pará e no Tapajós temos muito a evoluir, o potencial existe, o planejamento estratégico foi desenvolvido e deverá ser implantado. Muito importante, este planejamento precisa ser de Estado, não de governo. Em 3 anos teremos mudanças nos governos estadual e federal, antes ainda no governo municipal, os novos gestores precisam encarrar seriamente o turismo na região, precisamos fortalecer o fomento ao turismo, iniciativas como o Cristo Rei, recém inaugurado, e as capacitações para o pessoal envolvido oferecidas pelos diferentes órgãos serão certamente benéficas.
O turismo deve ser tratado como produto e o seu planejamento estratégico precisa considerar a situação da região como um todo, não apenas a questão diretamente ligada ao turismo. Nossos problemas infraestruturais, nossos preços, por vezes, fora da realidade e, em especial, nossa gigantesca deficiência com o atendimento ao cliente, devem ser analisados e melhorados com vistas a preparar o terreno.
Devemos, por fim, entender bem os clientes, e por clientes não me refiro apenas aos turistas, mas a todos os envolvidos na geração de valor: guias, restaurantes, transportadores, agências. O que cada um deles precisa? Como isso pode ser conseguido? Do que precisamos?
Uma boa estratégia, para ser bem executada, precisa considerar os diferentes atores e como eles serão afetados, sem isso as iniciativas terão menos sucesso. Os gestores do turismo do tapajós precisam implantar as ações e acompanhar sua repercussão, somente desta forma o potencial turístico regional será melhor aproveitado.