Salário Mínimo pelo que ele faz
Cem anos atrás, mais ou menos, 15 estados nos Estados Unidos estabeleceram as primeiras leis do Salário Mínimo. À época os ‘progressistas’ acreditavam que um salário mínimo ditado pelo governo daria um aumento para os homens brancos americanos e tiraria do mercado os competidores desses homens brancos americanos: imigrantes “racialmente indesejáveis”, pessoas com deficiências físicas e mentais e mulheres.
Em 1910, 22% da força de trabalho nos EUA havia nascido fora do país e se dizia que a imigração traria “o suicídio da raça”, o que foi chamado pelo presidente Theodore Roosevelt em 1907 como o “maior problema da civilização”. Este suicídio se daria porque os trabalhadores não Anglo-Saxões tinham padrões de vida mais baixos e a competição que eles traziam para o mercado de trabalho havia puxado para baixo o valor do trabalho.
O americano não iria diminuir seu padrão e escolhia ter menos filhos, enquanto que os imigrantes (europeus e asiáticos) escolhiam viver pior, no longo prazo, se dizia que isso iria dizimar o “americano” que seria substituído pelas “raças inferiores”.
Economistas progressistas propuseram, então, estipular um salário mínimo. Este seria pago aos americanos, mais capazes e impediria o acesso ao mercado daqueles menos capazes. Tudo isso em nome do progresso.
Alguns sugeriram um salário de 3 dólares por dia para os imigrantes sabendo que os outros trabalhadores ganhavam 1,5o por dia de trabalho, ou seja: ninguém jamais contrataria os imigrantes. Esse era o propósito da lei do salário mínimo.
Hoje vende-se a idéia do SM como coisa boa para os empregados, na verdade ele continua a fazer o que sempre fez. Mantém longe do mercado os trabalhadores menos capazes e que, portanto, mais precisam de trabalho.
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