Valor, não preço

Classicamente se entendem dois tipos básicos de estratégia organizacional. Por custos e por diferenciação. Todas as outras são derivadas destas de alguma forma.

A tal estratégia do Oceano Azul é apenas um nome novo para a velha e boa diferenciação, nada mais. Assim como o Oceano Vermelho foca nos custos.

Cada vez mais, porém, vemos empresas buscando usar as duas estratégias ao mesmo tempo.

Fazer algo diferente, portanto de muito valor, de uma maneira muito produtiva, portanto de custo muito baixo.

O caso dos “fones de mentira” Beats é emblemático:

– empresa criada por Dr. Dre e adquirida pela Apple (midas!!)

– usa o design e o status como diferenciais, não a qualidade de som

– é vista na cabeça de muitos artistas e esportistas, muitas vezes, de graça

O fato é que: o consumidor paga o valor que quer receber, alguém que queira um fone de ouvido de excelente qualidade jamais comprará um Beats, mas alguém que queira ser reconhecido como ‘diferente’ irá usá-los com muito prazer.

Como diz o Tudo Celular: “Uma pessoa que compra um headphone da Beats raramente está interessado em ter a melhor experiência de música do mundo, ele deseja aquela marca, e o visual daquele dispositivo na sua cabeça.”

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