O consumidor pós-crise
Em 2017 o país deve ver uma desaceleração da piora econômica, diz-se que a economia nacional deve parar de diminuir e a partir de 2018 deve voltar, moderadamente, a crescer.
Mas e o consumidor, depois da crise, como se comporta? Saiu no DC e reproduzo parte aqui.
Paralisado
- Durante a Crise – Vulnerável, a reação emocional à crise é cortar ou adiar gastos de qualquer maneira, mesmo em artigos essenciais, opta por marcas mais baratas, adia reparos e deixa de comer fora.
- Depois da Crise – Continua a buscar descontos em marcas nas quais confiam e compra produtos genéricos, continua com restrições a artigos de bem-estar e evita compromissos com com o que não é essencial.
O cauteloso
- Durante a Crise – Preocupado com o curto prazo, é paciente, busca economizar, mas sem radicalismos, troca marcas sofisticadas pelas populares e adia planos, passa a consertar ou reformar bens e descarta viagens.
- Depois da crise – Mantém atitudes semelhantes ao Paralisado, mas menos intensamente, pode apresentar uma reação desconfiada em relação às empresas em geral, geralmente causa queda no consumo se comparado ao antes da crise.
O Confiante
- Na Crise – Tranquilo, mantém o nível de consumo, mas faz mais escolhas nos bens de alto custo, exige mais qualidade pelo mesmo preço e ostenta menos.
- Depois da crise – Tende a voltar ao comportamento normal.
O Inconsequente
- Na crise – Indiferente, segue a vida, não poupa e prefere gastar em experiências a produtos; gosta de novidades; no máximo, adia compras de maior valor.
- Depois da crise – Continua a seguir o mesmo estilo de vida dos bons tempos.
As empresas precisam se preparar para essas mudanças desde já.