Keynes, o humilde
Keynes é reconhecido por sua arrogância e auto-confiança, mas eu, honestamente, não sabia que estas características eram assim, tão fortes.
Pouco antes da sua morte, em 1946, Hayek perguntou a Keynes se este último não estaria preocupado com os rumos que alguns de seus discípulos estavam dando às ideias keynesianas sobre economia, em especial sobre o tratamento macroeconômico.
Keynes disse a Hayek que as idéias eram muito necessárias quando foram lançadas (depois da grande depressão) e completou, falando que:
“Eu [Hayek] não deveria ficar preocupado; se as idéias [de Keynes], algum dia se tornarem perigosas. Eu [Hayek] poderia deixar com ele, pois ele rapidamente modificaria o rumo da opinião pública – indicando, com um movimento rápido com a mão, quão velozmente isso seria feito. Mas três meses depois ele estava morto.” (The Collected Works of F. A. Hayek, vol. 9. Contra Keynes and Cambridge, 1995, pg. 323).
E pensar que são as idéias econômicas de um cidadão como esse a influenciar a maior parte dos ‘iluminados’ economistas no mundo todo.