Esporte é negócio (3): As Américas rendem
Qualquer negócio precisa ser rentável para se sustentar. Sem rentabilidade o negócio fecha, acaba.
Nos Estados Unidos as ligas (NBA, NFL, Indy, etc) sabem muito bem disso e se esforçam para manter o imponderável o mais presente possível, isso ajuda a rentabilizar com todos os públicos, com torcedores de todos os times, vide as rodadas de Wild Card e as campanhas impressionantes dos líderes da NFL e da NBA essa temporada.
O futebol no Brasil acaba sendo difícil de prever não por conta do lado bom, não porque os times planejem isso, pelo contrário, por aqui a imprevisibilidade está ligada à incapacidade de gerir as organizações, quando uma delas acerta uma gestão mais ou menos estruturada se torna dominante. Vide São Paulo de 2005 a 2008 e o Corinthians atual.
Nos Estados Unidos a coisa funciona de maneira diferente. As ligas se unem para fortalecer os mais fracos, com o sistema de draft os piores times conseguem escolher os melhores novos jogadores, é uma maneira de tentar equilibrar as coisas. E quando um time (ou franquia) está indo mal, é normal que todos tentem ajudar, como aqui: Crise dos 76ers afeta mercado da NBA e faz rivais se mobilizarem por reestruturação do ‘lanterna’.
A idéia da liga é manter a competitividade e o imponderável em ação, ter times fracos demais prejudica isso.
A partir do momento que o Brasil começar a enxergar seu futebol como um negócio teremos um produto fantástico a ser vendido ao mundo todo. Precisamos urgentemente contratar alguns executivos da NFL e da NBA para a Liga Primeira.