Economia criativa

É um conceito bastante novo, do fim do século XX, e ainda não sedimentado. É (ainda mal) definido como o setor econômico formado pelas indústrias criativas: “produção e distribuição de bens e serviços que utilizam a criatividade, inovação e as habilidades dos indivíduos ou grupos (capital intelectual) como insumos primários para a produção dos bens ou serviços” ao invés de usar maquinário e equipamentos muito custosos.

A qualidade e o valor do trabalho nesse tipo de arranjo dependem do talento, não do tamanho da empresa ou da quantidade de capital que ela dispõe, mas como em qualquer empresa, não basta só a criatividade, o resultado econômico é o objetivo final. Nesse tipo de empresa o intangível é central e seu valor deve ser percebido pelos clientes. Conceitos como: Cauda longa, nichos, experiências e sustentabilidade são atrelados ao mercado criativo.

Tecnologia (games, softwares, apps, internet, rádio, tv, podcasts) e cultura/arte (inclusive arquitetura, entretenimento, artesanato, turismo cultural/eco e gastronomia) são dois dos segmentos mais relevantes para a economia criativa.

De rápido crescimento, o mercado é considerado um diferencial para as nações no século 21, o Brasil está entre os maiores produtores de criatividade do mundo, segundo o Sebrae são mais de 2 milhões de empresas e R$ 110 bilhões de faturamento ou 2,7% do PIB nacional, o país tem ainda um Secretaria da Economia Criativa sob o comando do Ministério da Cultura (blergh!)

Um dos principais empreendimentos do setor no país é o Porto Digital em Recife, um ambiente de negócios fundado em 2000 e orientado para o mercado global, em especial de software.

Em Santarém existe o Ateliê Digital – Empresa Júnior da Ufopa em parceria com o IESPES que atua nesse setor, várias empresas da cidade, em especial na gastronomia tem se valido dessa idéia (o El Mexicano, a Boto Sorveteria Artesanal e o Restaurante Piracema, bem como algumas docerias são bons exemplos), e usado tecnologia para crescer, como o Vem Com a Gente da TV Tapajós e canais no YouTube Tudo Com Cerveja e os Podcasts parcialmente santarenos, por exemplo o Vida K7.

Share this post