Porque ainda somos amadores
Quinta, dia 10 de setembro, começou a temporada da liga esportiva mais lucrativa da terra, a NFL.
Eles tem os maiores públicos, os maiores patrocinadores, estrelas de nível mundial, apesar de ser um esporte majoritariamente dos Estados Unidos.
O modelo de negócios da NFL pode ser visto como exemplo para qualquer empresa, eles procuram conhecer o consumidor e oferecer à ele o que ele quer da maneira mais rentável para ambas as partes. A liga e todos os envolvidos nela ganham quando o consumidor do conteúdo ganha.
Na sexta, dia 11, a declaração do Jadson, jogador do time líder do Brasileirão Chevrolet, também conhecido como Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A, escancarou o maior problema do nosso esporte.
Ao dizer, “em tom de brincadeira“, que o jogo às 11 da manhã “só é legal para a torcida”, Jadson tocou na ferida.
No Brasil o esporte profissional é tratado, como muitas outras coisas, como se fosse um favor ao cliente, não importa se é ele que paga a conta, ele deve simplesmente engolir o que o “astro” do espetáculo quer.
Imagina você reclamar do cliente porque ele quer que você preste o serviço para ele a hora mais cômoda?
Só pra efeito de comparação: na NFL há partidas jogadas a menos 10°Celcius, jogos debaixo de temporias e sob intensa nevasca.
E aí do jogador que ouse dizer que o cliente não tem razão.