O que o novo empregado quer?

Professores de todos os níveis enfrentam uma dura missão: como preparar alguém para um trabalho que ainda não existe?

Na era das mudanças trazidas pela internet isso fica cada vez mais relevante, há 100, 150 anos o treinamento de um advogada, uma médica ou de uma engenheira lhe garantiria um emprego para a vida toda, no Brasil essa cultura é tão forte que há um lei de 11 de agosto de 1827 que determina que os formados em direito devem ser chamados de Doutores. Mais detalhes aqui.

Mas e como os millennials se comportam quando o assunto é trabalho?

Uma pesquisa do CollegeFeed publicada na HBR traz o seguinte gráfico:

As 4 coisas que mais contam para os mais jovens, pelo menos para os americanos mais jovens, são:

– Coincidência entre a suas idéias e as da empresa: o trabalho é percebido como parte da vida da pessoa, assim ele não deve ser algo desconexo, deve ter a ver com o trabalhador;

– Potencial na carreira: os jovens mais capazes não querem, e já viram que não precisam, esperar 30 anos para chegar a cargos de decisão;

– Equilíbrio entre carreira trabalho e vida pessoal: millennials não estão querendo muito dinheiro se isso vier em troca de vida social nenhuma;

– Compensação: salários e benefícios.

Uma pesquisa da Deloitte Touche Tohmatsu Limited citada pelo BND disse ainda que os millennials querem trabalhar para organizações que:

1. Contribuem de maneira positiva para a sociedade;

2. Dão suporte a pensamentos inovadores; e

3. Estão dispostas a desenvolver as habilidades nos seus empregados.

Ao que parece a cultura empresarial está cada vez mais importante quando o assunto é captar e manter os verdadeiros talentos.

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