O futuro ainda não existe
Do texto de 1991: “The Market as a Creative Process” de Buchanan & Vanberg
Para o subjetivismo radical não há outra maneira de pensar, o fato é que tudo que ocorre na sociedade depende das escolhas dos indivíduos, escolhas que – se são, de fato escolhas – poderiam ser diferentes, e poderiam, se fossem diferentes, ter consequências diferentes. Portanto, não pode existir um futuro dado, independente das escolhas que serão feitas pelos indivíduos. Pelo contrário, há muitíssimos futuros possíveis que só irão surgir na medida em que os processos de escolha vão se desdobrando. Como disse Shacle (1983, p. 33) “o que há no tempo que virá não é somente desconhecido, é inexistente, e a noção de conhecimento antecipado das coisas humanas é totalmente vazia.”
Buchanan e Vanberg (1991, p. 171)