Libertário: República, Monarquia ou Ancapistão?
Recentemente tem me chamado a atenção a quantidade de pessoas que se interessam pelo sistema de governo das nossas sociedades.
A última eleição acirrou os ânimos. Discutir o sistema de governo (por alguns dito a ‘democracia’) parecia ser algo (finalmente) relevante.
Ainda que poucos, de fato, entendam o que é democracia, afinal ou, pior, o que o governo, qual a sua natureza.
Assim, ao conversar com alguns amigos sobre o tema resolvi elaborar uma lista do que eu acho que alguém deveria ler antes de começar a dar pitaco, não há uma ordem:
De Soto (2018): The Theory of Libertarian Nationalism
De Soto (1998): A Libertarian theory of Free Imigration
Hülsmann (2007) Why Ludwig von Mises Advocated for liberal Nationalism Following WWI
Hoppe (2001) Democracia: O Deus que falhou
Mises (1944) Omnipotent Government The Rise of the Total State and Total War
Rothbard (1994) Nations by consent
Em suma, o que me parece é que alguns dos maiores expoentes do libertarianismo não são adeptos da democracia, mas também não defendem o ‘Ancapistão’ sonhado pelos liberteens.
Os argumentos tendem a se concentrar na liberdade de escolha dos indivíduos e na livre associação entre eles. Mesmo Rothbard, talvez o arquétipo do Anarco-Capitalista, falava que nações existiram por conta do consenso das pessoas.
Também é interessante fazer o paralelo com o Brasil. Nossa Monarquia, queria pela grande maioria da população à época, foi destituída por um golpe militar que implantou a nossa república mais do que capenga.
Depois de ler essas coisas aí fica bem mais fácil entender como chegamos onde chegamos.