Como as marcas nos convencem

Tradução minha da página 61 do livro BrandWashed, do Martin Lindstrom, nessa parte específica ele cita uma pesquisa.

[…] a empresa identificou um modelo de como nós nos tornamos afeiçoados às marcas. Acontece em dois estágios. O primeiro é conhecido como “rotina”. É quando usamos certos produtos e marcas como parte dos nossos hábitos e rituais diários – escovamos o dente com a marca X, usamos o xampu W no chuveiro, dirigimos com a marca Y, etc. Esses são produtos que compramos regularmente e recompramos ou substituímos sempre que necessário. São essenciais para a normalidade do nosso dia-a-dia. O segundo estágio, chamado de “sonho”, porém, ocorre quando compramos coisas – um novo vestido, um novo par de fones de ouvido, um perfume novo – não por que precisamos deles, mas por que deixamos que sinais emocionais que eles emitem entrarem no nosso cérebro. E quando isso acontece? Normalmente quando estamos relaxados, quando nossa guarda está baixa.

Aha, eis ai a razão daquela música mais calma nas boutiques mais caras, ou da ‘música ambiente’ em restaurantes mais chiques e até mesmo da iluminação mais indireta em ambientes de maior valor agregado.

PS: os livros do cara são muito bons, recomendo.

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