O Brasil nasceu empreendendo
Apesar do aporte de capital Estatal para o “descobrimento” da terra, Portugal não tinha muito como investir por aqui, assim foi atrás de pessoas dispostas a arriscar sua pele e seus recursos na busca de uma vida melhor.
No Século XVI, portugueses e índios viviam em guerra, por um acaso, um deles, Duarte Coelho, se tornou aliado dos nativos, ficando impedido de escravizá-los, sem ajuda do governo e sem escravos para trabalhar para si, o europeu agiu da maneira mais lógica possível: empreendeu, como fala Thales Guaracy em A Conquista do Brasil (pág. 93):
[…] Com dinheiro de risco, conseguido de investidores europeus protestantes e judeus, passou a importar escravos negros […]. Trouxe da ilha da Madeira artesãos e técnicos para montar os primeiros engenhos, com os quais visava instalar no Brasil a indústria açucareira e plantar tabaco e algodão.
Mais um insight interessante no trecho, protestantes e judeus eram discriminados à época, mas como interesses pessoais falam mais alto, foi necessário para Duarte Coelho deixar de lado seus prováveis preconceitos e fazer negócios com eles.
Um mercado livre faz até isso, trabalha para eliminar o preconceito.